Nesta segunda-feira foi encerrado o prazo para que os representantes da Federação Alagoana de Futebol (FAF) prestassem esclarecimento a respeito do caso envolvendo a inscrição de dois dos seus funcionários como atletas profissionais. E, segundo o Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas (TJD-AL), as respostas dadas pela entidade não foram conclusivas. De acordo com o secretário geral do TJD-AL, Oswaldo Júnior, a FAF só pediu que o caso fosse arquivado, alegando “não haver nenhuma irregularidade” nas inscrições. A procuradoria do tribunal tem até três dias para se pronunciar.
Oswaldo Júnior explica que, no âmbito jurídico, a questão segue na fase preliminar, pelo fato de as partes ainda estarem sendo ouvidas. Com os esclarecimentos por parte da FAF, agora cabe ao procurador à frente das investigações, Petrúcio Guedes, dar novos rumos ao caso.
- Agora é esperar que a procuradoria emita seu parecer sobre a situação. O procurador tanto pode acatar o pedido feito pela FAF para arquivar o caso ou, se ele não entender que os argumentos foram fortes, levá-lo aos tribunais. O prazo máximo para a decisão de o que vai acontecer é de três dias. Vamos aguardar – resumiu o auditor.
Entenda o caso
Um caso inusitado foi registrado no Boletim Informativo Diário da CBF no último dia 10 de setembro. Para um clube não ser excluído da Segunda Divisão do Campeonato Alagoano, a diretoria do União Palmeirense registrou dirigentes, inclusive o superintendente da Federação Alagoana de Futebol, Roque Júnior, e outro funcionário da casa, conhecido como Roberto “Doido”, para completar o elenco.
O artifício utilizado pelo clube de União dos Palmares repercutiu na imprensa alagoana, e acabou motivando o presidente do TJD-AL, Dartagnan de Araújo a repassar o caso à procuradoria geral da entidade, de modo a serem feitas investigações sobre a legalidade do ocorrido.
Do Globo Esporte AL
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