Na última segunda-feira, Galvão Bueno terminou o programa preocupado com a possibilidade de realização do UFC 249, cancelado recentemente por Dana White. Na opinião do narrador, não deveria nem ser cogitada a possibilidade de disputa de qualquer esporte, dada a pandemia mundial de coronavírus.
- Estou fechado em casa em todos os programas e todos os dias. Eu saí do programa passado barbarizado com a possibilidade de ter luta de MMA. O Dana White está com a cabeça onde? Disse que ia levar os lutadores de avião, colocá-los numa ilha... Isso é um absurdo. Não é o momento de se pensar em voltar. Temos que continuar essa luta mundial contra a pandemia. O presidente da Federação Paulista disse que ia decidir em campo. Mas quando vai ser isso? Não é o momento para se pensar nisso.
Um dos alentos para o período de suspensão da prática dos esportes, na opinião de Galvão, são as reprises de grandes jogos. Foi o caso da final da Copa do Mundo de 2002, que passou na Globo no último domingo, e também da reexibição da Copa de 20 anos antes, com uma das mais traumáticas eliminações da Seleção. Para o narrador, as pessoas estavam precisando deste momento.
- Fiquei encantado com o que aconteceu (no domingo). Foram praticamente 30 milhões de brasileiros. Teve gente que nunca tinha visto o jogo. E quantas milhões de pessoas que tinham assistido - esse jogo foi a segunda maior audiência da história -, quantas dessas pessoas viram a final e não tinham mais visto? Eu confesso que vi o jogo inteiro pela primeira vez ontem. Eu torci, fiquei nervoso e me emocionei. Foi um domingo de Páscoa em que as pessoas puderam viver um momento bacana. Não vai resolver, mas também o futebol não veio para resolver nada.
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