02/12/2014 18:15:20
Esportes
STJD mantém decisão, e P.I é excluído da 2ª Divisão do Alagoano
Decisão foi por unanimidade, segundo o secretário geral do TJD-AL, Oswaldo Júnior
Arquivo/Palmeira EsporteSTJD mantém decisão, e P.I é excluído da 2ª Divisão do Alagoano
Todo SegundoO Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) manteve a decisão de excluir o P.I Futebol Clube (União Palmeirense) da Segunda Divisão do Campeonato Alagoano 2014. Em julgamento realizado nesta terça-feira (02), o tribunal decidiu, por unanimidade, que o clube agiu de maneira irregular ao inscrever atletas com idade superior a 50 anos no Estadual, sendo dois deles funcionários da Federação Alagoana de Futebol (FAF). Como pena, a equipe não só deixa a competição, como também perde o acesso à elite do futebol alagoano em 2015.

Quem confirma a informação é o secretário geral do TJD-AL, Osvaldo Júnior, que já adianta o provável substituto da equipe de Palmeira dos Índios na primeira divisão de Alagoas na próxima temporada.

- O julgamento terminou a pouco, e o STJD decidiu manter a decisão do pleno do Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas. O União errou ao inscrever os atletas, mesmo assim recorreu, mas a pena segue mantida. Desta forma, no entendimento do Tribunal, o Sport Atalaia deve ficar com a vaga.

FAF também teve recurso negado

Outra parte interessada no julgamento desta terça, a Federação Alagoana de Futebol também teve seu recurso negado junto ao STJD. A entidade, condenada em 11 mil reais por ter sido permissiva na “manobra” do União, buscava a reversão da pena, porém, assim como o clube de Palmeira dos Índios, teve a punição mantida por unanimidade de votos.

- Assim como o TJD, o Superior Tribunal não aceitou as provas apresentadas pela FAF, bem como o pedido de arquivamento. Assim, o valor a ser pago pela entidade segue valendo – concluiu.

Entenda o caso

No último dia do prazo de inscrição de atletas no Campeonato Alagoano da Segunda Divisão, em 10 de setembro, o União contava apenas com 14 atletas no elenco. O regulamento exigia o mínimo de 18 e os dirigentes usaram de expediente ilegal para dar um jeitinho no problema: inscrever dirigentes, inclusive, o superintendente da federação, Roque Júnior, de 42 anos.

Além dele, foram registrados no Boletim Informativo Diário da CBF o funcionário da FAF conhecido como Roberto Doido e os supervisores Lourinaldo Melo e Luiz Formigão, com respectivamente, 51, 59 e 56 anos, e obviamente sem condição física para atuar numa competição profissional. A Procuradoria fez a denúncia, e o clube foi absolvido no primeiro julgamento e condenado no segundo.

Com Globo Esporte AL

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