O Avaí não conseguirá a anulação do empate em 1 a 1 com o CSA, ontem em Maceió. Mas o que aconteceu em Alagoas é deprimente.
Ele teve contato com todos os jogadores do Avaí, do CSA, com a arbitragem, funcionários do estádio, do hotel.
Valdívia havia sido examidado com 72 horas de antecedência do jogo de ontem, como prevê o estatuto da CBF. O resultado deu negativo.
Ele e mais nove atletas fizeram novo exame em Maceió, ontem pela manhã. Só os dez porque os atletas que já tiveram a doença não se submetem a novos exames, pelo protocolo da CBF.
O resultado deveria sair na noite de sábado ou na manhã deste domingo.
Mas de maneira muito estranha, foi divulgado direto para o supervisor do jogo, Osvaldo Lourenço da Silva Junior.
E no intervalo da partida, ele avisou a delegação do Avaí que Valdívia deveria ser retirado do jogo.
O laboratório que o jogador fez o exame, em Maceió, Lufer Laboratório de Análises Clínicas, pertence ao superintendente de futebol do CSA, Lumário Rodrigues.
"Quem deveria receber esse resultado é a pessoa responsável pelo clube, que o laboratório tinha o contato. Essa pessoa recebeu somente após a informação ser passada pela CBF. A pessoa da CBF foi ao banco antes do fim do primeiro tempo. O responsável pelos resultados recebeu cinco minutos após estar no vestiário", revelou o presidente do Avaí, Francisco José Battistotti.
A situação é vexatória.
E escancara que o protocolo da CBF expõe jogadores, técnicos, árbitros e jornalistas a atletas infectados.
Além do absurdo de o laboratório que os jogadores do Avaí fizeram exame ter passado o resultado, de forma apressada, à CBF. E não ao time catarinense.
Situação inaceitável, mas que não configura motivo para a anulação do jogo.
Valdívia é um jogador importante na Série B.
Foi desfalque para o Avaí no segundo tempo de ontem.
Acabou sendo ótimo ele não seguir jogando para o time alagoano.
CSA e o clube catarinense brigam pela chance de voltarem à Série A.
Nada de concreto deverá acontecer.
Mas a situação revela o quanto é falho o protocolo da CBF...
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