10/04/2016 11:56:38

Municípios
Após denúncia de vereador, filho de prefeito anuncia reabertura da UPA
Segundo publicação de Otto Ribeiro em seu FaceBook, até terça-feira, a unidade de saúde estará retornando a sua normalidade

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A denúncia feita ao Ministério Público Estadual de Alagoas pelo vereador Júlio Cezar (PSB) contra a prefeitura de Palmeira dos Índios sobre o atraso no repasse de cerca de R$ 2,5 milhões à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, surtiu efeitos horas depois.

Neste sábado (09), em seu perfil pessoal no FaceBook, Otto Ribeiro, o filho mias novo do prefeito James Ribeiro (PMDB), anunciou que até a próxima terça-feira (12), o funcionamento da unidade de saúde estará retornando a sua normalidade.

“Ótima noticia, após muito empenho do prefeito James e da competente equipe que compõe o Governo Municipal/Estadual, a nossa UPA estará retornando a sua normalidade!! A partir de hoje as 13 horas retornará o atendimento Amarelo e até a terça-feira normalizando o atendimento Verde”, publicou o filho do prefeito.

Além de provocar o MEP por meio de uma Ação Civil, o vereador Júlio Cezar, que já havia mencionado a situação no plenário da Câmara Municipal, foi às ruas da cidade na última sexta-feira (08), em um carro de som para chamar a atenção do prefeito James Ribeiro e alertar a população em geral sobre a situação da unidade hospitalar.

"A saúde de Palmeira dos Índios está vivendo um descaso público e o Estado confirmou que o Ministério da Saúde repassou os recursos dos meses de janeiro, fevereiro e março e até agora a prefeitura não repassou para os médicos", denunciou Júlio Cezar.

Na denúncia feita ao MPE, o parlamentar pede providências, já que os fatos descrito pode ocasionar sérios prejuízos a vida humana em sociedade, uma vez que por falta de recebimento dos salários e condições de trabalho, os médicos da unidade entraram em greve desde o dia 31 de março.

A UPA está atendendo apenas os pacientes que passam pela triagem do protocolo de Classificação de Risco Humaniza do Sistema Único de Saúde (SUS) e são identificados pela cor vermelha o que significa alto risco para a prioridade no atendimento médico,  cumprindo a legislação 30% dos serviços previstos.

O portal Todo Segundo teve acesso a uma parte das copias do processo encaminhado ao MPE/AL.