Todo SegundoFamÃlias esperam há dois anos por casas populares em Palmeira Todo SegundoDo Todo SegundoTer um lugar para morar. Este é o sonho de 820 famílias que aguardam o fim da construção de casas populares, em Palmeira dos Índios, mas por causa da demora na conclusão das obras, essa expectativa tem virado aflição.
Joselma Barbosa dos Santos, deveria estar morando no residencial Brivaldo Medeiros, mas a construção de 820 casas do Programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal, não foi concluída e as moradias estão abandonadas há mais de dois anos.
Enquanto isso, as famílias cadastradas, que viam no programa a oportunidade de finalmente conseguir a casa própria, já estão perdendo a esperança, pagando aluguéis e muitas delas vivendo em condições precárias.
“A gente já pensou até em invadir a casa que ganhamos, mas lá é complicado. Os vidros das portas estão sendo quebrados. Não tem energia elétrica, nem encanamento, não tem nada. É até perigoso morar lá. Já estou perdendo a esperança”, lamentou Joselma.
Quem aguarda uma solução, usa o dinheiro que poderia estar sendo investido na parcela da casa própria para pagar o aluguel. “A gente que paga aluguel, entra em desespero porque a gente precisa, é a nossa casa. É um direito nosso”, reclama uma doméstica que se identificou apenas como Maria.
Quem anda aparecendo por lá são os animais, bois, cavalos e os saqueadores que estão levando de tudo: portas estão sendo depredadas e louças sanitárias estão sendo levadas. Nenhum vigilante toma conta do local. O mato está por toda parte. Atualmente, a área virou alvo de vandalismo.
O contrato para a construção do residencial Brivaldo Medeiros, foi assinado em junho de 2012, pela empreiteira Somart Engenharia em parceria com o município e o Governo Federal, com prazo de entrega de 18 meses. As obras foram financiadas com recursos do Banco do Brasil.
A reportagem
do Portal Todo Segundo, tentou manter contato via telefone com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Palmeira dos Índios, no sentido se saber os motivos que levaram a paralisação das obras e se existe um prazo previsto para entrega das casas, mas não obteve êxito.
Este espaço está aberto para que Assessoria de Comunicação da Prefeitura se posicione a respeito deste pleito, enviando nota para o e-mail
[email protected], garantindo que a sociedade tome conhecimento sobre o que de fato está impedindo o andamento das obras.
O ProjetoO projeto do residencial tem uma área total é de quase 400.000m² e possui, além dos lotes, unidade básica de saúde, creche, quadra poliesportiva, estação de tratamento de esgoto e escola. São 820 famílias contempladas com as casas padrão de 41.90m² de uma área loteada em 260.000m².