Todo SegundoFeirantes reclamam das vendas do milho em Palmeira dos Índios Todo SegundoDo Todo SegundoOs feirantes que apostaram em vender milho na véspera de São Pedro, em Palmeira dos Índios, afirmam que ficaram no prejuízo este ano. Segundo eles, o preço é o vilão da queda nas vendas, o produto estaria saindo caro na mão do atravessador que repassa o valor acima do preço pego no campo.
“Não sei como vou fazer para contornar os prejuízos. Tenho que vender o que sobrou para tentar, pelo menos, cobrir o dinheiro que gastei. Ano passado vendi tudo, foi muito bom, a época da Copa do Mundo também ajudou nas vendas, esse ano tenho certeza que o preço alto assustou os clientes”, diz a feirante Nice Monteiro.
“Estou na expectativa de vender o que sobrou, é preciso ser otimista e trabalhar pesado para garantir o dinheiro quando acabar esse período junino. Vendo milho aqui a mais de 10 anos. Senti que houve sim uma queda, mas ainda não contabilizei para saber o quanto. Prejuízo eu acho que não vou ter”, revelou o comerciante conhecido como Quejeiro.
Segundo a aposentada, Maria do Carmo, que na tarde deste domingo (28), estava comprando algumas espigas de milho, na Travessa Antônio Matias, no centro do município, o milho esse ano está muito caro. “O preço está muito alto. Espero que os comerciantes vejam isso e baixem o valor”, diz ela, concluindo que comprará algumas unidades para complementar a mercadoria que já tem em casa.
Uma mão de milho (50 espigas) é encontrada na feira pelo preço de R$ 35. A espiga está sendo comercializada por R$ 0, 70. Boa parte do milho comercializado em Palmeira dos Índios, vem de Lagoa do Ouro, no interior de Pernambuco, o que segundo os feirantes justificaria os altos preços.