31/12/2016 13:59:00
Municípios
UPA de Palmeira dos Índios fecha as portas por falta de pagamento
Falta de repasse de recursos por parte da Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios ultrapassa R$ 3 milhões
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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) idealizada pelo governo federal para resolver os problemas de saúde no município Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas, com funcionamento 24 horas à população, teve suas portas fechadas neste sábado (31), por falta de pagamento por parte da prefeitura municipal. Veja o vídeo.

De acordo com informações chegadas com exclusividades ao Portal Todo Segundo, o município não estaria fazendo a transferência no valor acordado pactuado para a manutenção da unidade e a dívida ultrapassa R$ 3 milhões. Segundo a fonte, o fato já foi denunciado ao Ministério Publico de Alagoas (MPE/AL).

Desta forma, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros são obrigados a levar diretamente as pessoas a serem socorridas ao Hospital Santa Rita. Em casos mais graves os pacientes terão que ser veladas direto ao Hospital de Emergência do Agreste em Arapiraca.

Inaugurada em abril de 2014, a UPA de Palmeira dos Índios veio com a expectativa de ampliar o serviço de atendimento médico hospitalar de urgência e emergência no município. No entanto, a unidade de saúde se tornou motivo de problemas para os gestores municipais e transtornos para o palmeirense.

A UPA de Palmeira dos Índios é administrada pelo Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS), e mantida com recursos das três esferas de governo, sendo necessário um custeio de mais ou menos R$ 400 mil mensais. O custeio é dividido em 50% para o Ministério da Saúde, 25% para o Estado e 25% para o Município.

O fechamento da UPA, é apenas um dos presentes da herança maldita que o governo James vai deixar para o futuro governo de Júlio Cezar. São várias dívidas milionárias: 3 milhões na UPA; 1,5 milhão na hemodiálise; 2,5 milhões na Previdência (somente nos últimos 6 meses); 24 milhões em FGTS (ação judicial do Ministério do Trabalho) fora dívidas de folhas atrasadas e fornecedores ainda não contabilizadas.

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