Um possível vazamento de informações, via WhatsApp, prejudicou uma operação policial realizada nesta quinta-feira (26), em Arapiraca. A suspeita é de que uma funcionária do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) teria repassado informações a criminosos e comprometido o cumprimento de 20 mandados judiciais.
Os áudios que circulam nas redes sociais são atribuídos a uma mulher que seria funcionária da 8ª Vara Criminal. Como ela tem acesso aos processos judiciais, repassa as informações privilegiadas às pessoas que seriam alvos dos mandados.
Essas conversas chegaram ao conhecimento da Polícia Civil, comprovando o comprometimento da operação.
Os policiais dizem que esse tipo de conduta coloca em risco a operação e a segurança dos agentes, uma vez que os criminosos sabem o dia, a hora e local onde eles vão estar.
A Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas afirma por meio de nota, que não recebeu denúncia formal sobre possível envolvimento de servidora do TJ-AL no vazamento de informações relacionadas à operação.
Confira a nota da Corregedoria-Geral da Justiça:
A Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, enquanto órgão orientador e fiscalizador das atividades jurisdicionais e auxiliares da Justiça, torna público e esclarece que não recebeu denúncia formal de qualquer natureza, sobre possível envolvimento de servidora do Tribunal de Justiça de Alagoas no vazamento de informações relacionadas à operação da Polícia Civil realizada em Arapiraca, nesta quinta-feira (26), conforme foi veiculado pela imprensa. Não obstante, este órgão censor enfatiza que adotará as providências cabíveis no sentido da plena e cabal apuração dos mencionados fatos.
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