O homem acusado de matar esposa Maria Luciena da Silva, no Povoado Croatar, zona rural de Inhapi, Sertão de Alagoas, foi preso na cidade de Formosa que a 282 quilômetros de Goiânia, capital do Estado de Goiás.
“Cachorro Magro ou Mancabira” como era conhecido, teria fugido para lá após matar a sua companheira a tiros, no mês de fevereiro deste ano.
Com ele estavam os dois filhos e uma adolescente que alegou ser maior de idade. O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou os dois menores para a casa de uma tia por parte de pai naquele estado. Já a adolescente, foi constatado que ela não tinha relações de parentesco com o criminoso, nem parentes no estado de Goiás, por isso, ela foi conduzida a um abrigo.
A jovem passou por um exame de corpo de delito e, em seguida, conselheiros tutelares de Formosa a acompanharam até o município de Inhapi. Lá, a adolescente ficou aos cuidados do Conselho Tutelar local, que ficou responsável por identificar parentes e de tentar esclarecer com a Delegacia de Polícia Civil, a motivação para ela estar em outro estado na casa de um suspeito pelo crime de feminicídio.
O caso
Maria Luciena foi morta em fevereiro deste ano. Segundo testemunhas, ela e o companheiro teriam discutido durante uma bebedeira e o homem atirou na cabeça e no antebraço da vítima.
A prisão
A prisão ocorreu após troca de informações entre o Disque-Denúncia 181 com uma equipe de inteligência do 16º Batalhão de Polícia Militar de Goiás. Rapidamente ele foi encontrado e monitorado enquanto a PM aguardava o Mandado de Prisão da Justiça de Alagoas.
Disque-denúncia 181
A chefe do Disque-denúncia, Eliane Araújo, agradece a colaboração da população que passam informações de forma anônima e que ajudam as forças de segurança na elucidação dos crimes e na prisão dos criminosos, que vão além das fronteiras do nosso estado.
“Trabalhamos em parceria com todas as unidades da federação, então quando a população faz a denúncia onde o sigilo é garantido, entramos em ação juntamente com as unidades responsáveis pelas investigações para averiguação da veracidade e iniciar as diligências que geram procedimentos policiais, mandados de busca e apreensão e cumprimento de mandados de prisão”, explica.
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