A avó da bebê de um ano, que morreu nesta quarta-feira (31), depois de ser atendida e medicada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas, acredita que houve negligência por parte dos funcionários da unidade de saúde.
Durante entrevista à Nova FM 92,5 na manhã desta quinta-feira (01), Cícera da Silva, disse que Maria Isis passou mal há na última segunda-feira, e foi levada para a pediatria da unidade onde após ser medicada foi constatada que a criança estava com febre e foi liberada logo depois.
No dia seguinte (terça-feira) a criança voltou a ter febre foi levedada para UPA novamente e, mais uma vez foi liberada pelo médico de plantão. Na manhã desta quarta, a criança deu entrada novamente na unidade de saúde, não tinha febre, mas apresentava quadro convulsivo e, após um período, desconforto respiratório e não resistiu e foi a óbito.
“Era para o médico que atendeu ela pela primeira vez ter solicitado um exame de Raio-X para saber o que realmente a menina tinha. Eu acho que foi erro médico”, disse Cícera da Silva, em parte da entrevista concedida ao Repórter Everton Luís. Ouça a entrevista completa acima.
Investigação
O prefeito Júlio Cezar determinou na noite desta quarta-feira (31), que a Corregedoria Municipal, Secretaria de Saúde e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) apurem, num prazo de 15 dias, as causas que levaram a óbito da criança que desde a última segunda-feira (29), deu várias entradas na Pediatria 24h. A Sindicância vai avaliar inicialmente a conduta dos profissionais com base nos protocolos e o laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Na manhã desta quinta-feira (01), a SMS afastou, os médicos vinculados à Pediatria 24horas da UPA após a morte da criança por suposta negligência médica.
“Não podemos achar que essa morte foi uma coisa normal. Por isso, é preciso levantar todas as informações, hipóteses e avaliar se houve ou não erro ou negligência médica com relação a este caso. A perda de um filho é muito difícil e vamos fazer de tudo para, pelo menos, encontrar as respostas para essa morte lamentável”, garantiu o prefeito Júlio Cezar.
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