13/04/2016 20:38:46

Polícia
Empresário acusado de abusar de três filhos é solto em Maceió
Márcio Mendonça será monitorado por tornozeleira eletrônica

Todo SegundoPor Jane Klébia

Foi solto na tarde desta quarta-feira (13) na capital o empresário Márcio Mendonça Braga, acusado de abusar sexualmente dos três filhos, o mesmo negou as acusações, e diz ser vítima de manipulação “suja e covarde” aplicada por Clarissa Matos,  ex-esposa.

O empresário estava preso desde o dia 19 de fevereiro na Casa de Detenção da capital, recebeu liberdade de acordo com a decisão do desembargador Sebastião Costa Filho, após o advogado Marcondes Costa que defende o acusado apresentar pedido de habeas corpus. Márcio deve cumprir várias medidas imposta pela justiça e será monitorado por tornozeleira eletrônica.

"Todas as acusações são falsas. Estávamos em um relacionamento bastante conturbado já há algum tempo e ela sempre ameaçou tirar as crianças de mim. Acabo de sair de dois meses de reclusão, correndo risco de vida e com meus filhos sendo expostos na mídia", declarou Márcio a imprensa.

A defesa do acusado diz que a ex-esposa não poderia ter divulgado imagens de Márcio e nem das crianças, disse também que o material apresentado não comprova crime, pois foi o próprio Márcio que instalou as câmeras na residência, com o intuito de acompanhar o dia-a-dia dos filhos por passar grande parte do dia fora de casa.

Clarissa Matos afirmou que umas das crianças foi acometida de constantes  infecções urinárias, um dos motivos que a levou a desconfiar do marido
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“O exame de corpo e delito do Instituto Médico Legal (IML) é claro e diz que não há defloração nas partes íntimas das crianças. Não houve nenhuma violência. Uma infecção urinária pode se desenvolver por diversos motivos, como roupas apertadas ou o próprio sistema imunológico. Isso é mais uma falácia na acusação de Clarissa”, salientou o advogado.

Segundo o advogado, a defesa está pensando em um momento oportuno para interpelação judicial, já que a denunciante “insinua uma negociata entre os órgãos de Justiça na soltura do cidadão”.