19/10/2023 11:00:40
Polícia
Empresário que atropelou PMs afirma que deixou local por medo de represálias
Por meio de nota, defesa diz que o empresário acionou sua filha, enfermeira, que chegou no local para ajudar as vítimas
DivulgaçãoPolicial militar Cibelly Barbosa, morreu após ser atropelada em um trecho da AL-115, em Arapiraca
Todo Segundo

A defesa do empresário que atropelou e matou a policial militar Cibelly Barbosa em um trecho da AL-115, localizado no Sítio Bom Jardim, em Arapiraca, divulgou nota nesta quinta-feira (19). O noivo de Cibelly, Gheymison Nascimento Porto, também militar ficou ferido e segue internado.

Na nota, a defesa diz o contrário do que vem sendo publicado, o empresário prestou sim socorro à vítima, acionando sua filha, enfermeira, que chegou no local para ajudar e permaneceu auxiliando as equipes de atendimento que já estavam na cena do acidente.

A nota diz ainda que, o empresário não permaneceu no local do acidente porque ficou em choque e temeu possíveis represálias. A decisão foi tomada em um momento de medo e confusão, mas em instante algum houve a intenção de esquivar-se das responsabilidades.

Confira a nota na íntegra:

Nota da defesa do empresário

Arapiraca, 19 de outubro de 2023

O Empresário Edson e família vêm a público lamentar profundamente o trágico acidente de trânsito ocorrido recentemente que, infelizmente, vitimou dois ciclistas, sendo um de forma fatal.

Os familiares reconhecem ser difícil mensurar a dor dos que perdem um ente querido de forma repentina e trágica como aconteceu, mas também devastados e em choque com a tragédia, pedem a Deus que, de alguma forma, console o coração dos familiares e amigos das vítimas.

Mas, em virtude de inúmeras informações distorcidas que circulam nas redes sociais, sentem-se na necessidade de esclarecer alguns pontos cruciais da situação:

1. Ao contrário do que vem sendo publicado, o empresário prestou sim socorro à vítima, acionando sua filha, enfermeira, que chegou no local para ajudar e permaneceu auxiliando as equipes de atendimento que já estavam na cena do acidente. Em seguida, dirigiu-se até o Hospital de Emergência do Agreste para onde as vítimas foram levadas, sempre com a preocupação de colaborar no atendimento.

2. O empresário não permaneceu no local do acidente porque ficou em choque e temeu possíveis represálias. A decisão foi tomada em um momento de medo e confusão, mas em instante algum houve a intenção de esquivar-se das responsabilidades;

3. Também ao contrário do que vem sendo amplamente dito, no momento do acidente o empresário voltava de um almoço em família, não havia consumido bebida alcoólica e mantinha velocidade regular no veículo que conduzia;

4. Esse relato, inclusive, é o que consta em depoimento dado à Polícia Civil nesta quarta-feira (18), no qual ainda esclareceu que o trágico acidente deu-se em virtude de um carro à frente do dele ter obstruído sua visão, não dando tempo de frear e evitar a colisão.

O empresário é figura amplamente conhecida e respeitada na cidade por sua conduta exemplar e está totalmente à disposição da Justiça para quaisquer outros esclarecimentos que sejam pertinentes, e para colaborar com as investigações; a família ainda espera que os fatos sejam apurados com a devida imparcialidade e justiça, sempre buscando a estrita verdade dos fatos.

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