Uma força-tarefa formada por equipes das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros fazem buscas intensas pelo corpo da bebê Ana Beatriz Silva de Oliveira no município de Novo Lino. A suspeita é que a bebê pode estar morta.
O novo depoimento da mãe da criança levantou sérias dúvidas e alterou completamente os rumos da investigação. O direcionamento das buscas mudou depois que a mãe da recém-nascida de 15 dias disse que não houve sequestro.
Na primeira versão apresentada, a mãe relatou que foi abordada em um ponto de ônibus por um carro com três homens e uma mulher, que teriam sequestrado a criança sob ameaça. No entanto, a polícia agora afirma que não encontrou qualquer indício da existência do veículo ou das pessoas mencionadas no relato.
A indicação é que as buscas sejam feitas em cisternas e até em latas de lixos. As buscas começaram nas proximidades da residência da família, e contam com o apoio de cães farejadores especializados em localizar corpos.
O delegado João Marcello reforçou que nenhuma hipótese está descartada, incluindo a possibilidade de tráfico de seres humanos — crime que, embora incomum na região, está sendo considerado devido à complexidade do caso.
Desde sexta-feira, o nome de Ana Beatriz foi inserido no “Amber Alert”, sistema internacional de alerta para desaparecimento de crianças, que amplia o alcance das buscas e a cooperação entre estados e instituições de segurança.
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