A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Chauá para investigar o furto de 12 papagaios do ZooParque Pedro Nardelli, localizado em Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió. O caso ganhou atenção especial das autoridades por envolver espécies ameaçadas de extinção e por possíveis violações graves à legislação ambiental.
Segundo nota divulgada pela PF, 11 das 12 aves desaparecidas pertencem à espécie papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha), considerada em risco de extinção e protegida por normas nacionais e internacionais de preservação da fauna silvestre. A outra ave ainda não teve a espécie divulgada oficialmente.
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça Federal, agentes da PF encontraram três pássaros silvestres sendo mantidos de forma irregular. Entre eles, estava um casal de pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa), ave também ameaçada de extinção, o que agravou ainda mais a gravidade do caso.
As investigações seguem em curso com o objetivo de identificar e responsabilizar os envolvidos no desaparecimento das aves.
De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos poderão responder por diversos crimes ambientais, incluindo furto e receptação de animais silvestres, além de possíveis penalidades relacionadas à manutenção ilegal de fauna ameaçada.
A operação recebeu o nome de “Chauá” em referência direta à principal espécie envolvida no caso, destacando o caráter simbólico e ambiental do trabalho de repressão a crimes contra a biodiversidade.
O ZooParque Pedro Nardelli ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas fontes ligadas à instituição afirmam que a equipe está colaborando com as investigações e que reforços na segurança do espaço já foram adotados.
A retirada de aves ameaçadas de centros de conservação não apenas representa um crime contra o patrimônio ambiental, como também um duro golpe para os esforços de reprodução e preservação de espécies em risco.
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