12/07/2017 15:56:17
Polícia
Manifestantes liberam trânsito da BR-316 na cidade de Maribondo
Manifestantes exigem a soltura do prefeito Leopoldo Pedrosa, acusado de agredir a ex-esposa e a ex-sogra
Divulgação / PRFManifestantes liberam trânsito da BR-316 na cidade de Maribondo
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Um grupo de cerca de 300 manifestantes interditaram no início da tarde desta quarta-feira, dia 12, um trecho da rodovia federal BR-316, no KM-205, no município de Maribondo, no interior de Alagoas.

O motivo do protesto é pedir pela libertação do prefeito da cidade, Leopoldo Pedrosa, preso suspeito de agredir a ex-esposa e a ex-sogra. O gestor teve a prisão preventiva mantida na terça-feira (11), pelo desembargador João Luiz Azevedo Lessa.

Na oportunidade, os moradores estampavam cartazes, faixas e gritavam palavras de ordem em apoio ao gestor municipal. Por conta do protesto o trânsito ficou complicado na região, pois eles atearam fogo em paus e pneus para interromper os dois sentidos da rodovia.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e uma guarnição da Polícia Militar estiveram no local conseguiram negociar com os manifestantes a liberar da via no final da tarde. Uma nova manifestação está previstas para acontecer nesta quinta-feira (13).

Violência Doméstica

De acordo com o processo, Meiry Emanuella Oliveira Vasconcelos foi agredida tal forma que chegou a desmaiar devido aos fortes golpes que levou, bem como que sua mãe, Rosineide de Oliveira Vasconcelos, que só não foi agredida com um pedaço de pau porque Jacyara de Oliveira Vasconcelos, irmã da vítima, conseguiu intervir.

Após a última agressão, Meiry Emanuella foi ao plantão do Complexo de Delegacias Especializadas e encaminhada a 2ª Delegacia Especializada Defesa da Mulher, na qual prestou queixa e entregou uma arma de fogo de propriedade do Leopoldo César, em seguida, foi encaminhada para fazer o exame de corpo de delito.

A Polícia, Meiry Emanuelle relatou que não rompia o relacionamento por medo, porque quando dizia que queria se separar, já que não aguentava mais a situação, Leopoldo Pedrosa afirmava que “se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém”. A vítima disse que teme bastante por sua vida e de sua família, pois um irmão seu foi morar no Rio de Janeiro por causa das ameças do agressor.

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