27/07/2019 21:23:55
Polícia
Naufrágio de catamarã mata duas pessoas no mar de Maragogi
Prefeitura diz que catamarã realizava passeios clandestinos e que embarcação já havia sido autuada
Grupamento AéreoNaufrágio pode ter sido causado pela colisão com uma pedra
Todo Segundo

Duas mulheres, uma de 65 e outra de 68 anos, morreram em um acidente neste sábado, 27, envolvendo um catamarã, na Praia de Maragogi. De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, as causas ainda não foram esclarecidas, mas o naufrágio pode ter sido causado pela colisão com uma pedra.

O barco transportava 52 turistas, além de seis tripulantes e dois palestrantes. Quando o acidente aconteceu, a embarcação estava a cerca de 1,5 quilômetro (km) da margem.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros de Maragogi, o mar estava tranquilo no momento da tragédia. Uma das mulheres morreu no local do acidente. A outra faleceu a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a pouco mais de 1 quilômetro (km) da praia.

Quanto aos demais passageiros, foram registrados apenas casos de escoriações leves e arranhões. A situação só não foi pior porque havia, nas proximidades, outros barcos, além de mergulhadores que costumam frequentar as piscinas e os corais que tanto atraem turistas para a região.

Por meio de nota, a Prefeitura Municipal de Maragogi afirmou, que o acidente ocorreu em local cuja visitação não era permitida e de maneira clandestina.

A prefeitura informou ainda, que o proprietário da embarcação que não teve o nome divulgado já havia sido autuado através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em virtude dos passeios clandestinos que realizava mas de forma reincidente, se manteve desobedecendo os dispositivos legais, e insistiu em prosseguir ignorando até mesmo o Ministério Público.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Maragogi vem a público esclarecer que o naufrágio de uma embarcação no dia de hoje, que provocou o óbito de duas pessoas, ocorreu em local cuja visitação não era permitida, tendo o proprietário do catamarã que afundou sido autuado por esta Secretaria em virtude dos passeios clandestinos que realizou mas que, ainda assim, de forma reincidente, desobedecendo dispositivos legais, insistiu em prosseguir ignorando até mesmo o Ministério Público.

Ao tempo em que externamos as nossas sinceras condolências às famílias vítimas desta lamentável tragédia, continuaremos na persecução em buscar os responsáveis pelo lamentável ocorrido e responsabilizá-los administrativamente na forma da lei, sem prejuízo das ações criminais que deverão enfrentar na esfera judicial.

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