Uma operação deflagrada na última segunda-feira (06), apreendeu nos municípios de São Sebastião e Arapiraca, Agreste de Alagoas, aproximadamente 20 quilos de cocaína, que se vendidos poderia render à quadrilha lucro avaliado em R$ 1 milhão. Um dos integrantes da quadrilha foi preso e outro, já identificado, está sendo procurado pela polícia.
O resultado da operação conjunta da Delegacia de Narcóticos (Denarc), Gerência da Polícia Judiciária (GJP3) e 2ª Seção da Polícia Militar, com o apoio da Secretaria de Segurança Pública, só foi apresentado na manhã desta terça (7), em entrevista coletiva na sede do órgão em Maceió.
Apesar da considerável quatidade de droga apreendida, o que mais chamou a atenção das autoridades policiais foi que a quadrilha mantinha um laboratório de refino de cocaína. Na coletiva, o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior afirmou que a cocaína originária da Colômbia geralmente já chega refinada a Arapiraca, considerado "centro de distribuição" de drogas em Alagoas, mas ele não descarta a possibilidade de as quadrilhas estarem se especializando no refino de drogas com o objetivo de aumentar os lucros.
“Com essa apreensão de valor extremamente significativo, demos um grande golpe no tráfico de drogas, especialmente da cocaína distribuída no interior do Estado. Com isso, a Secretaria de Segurança Pública com a Polícia Militar, Polícia Civil e demais órgãos, mostra o quanto estamos trabalhando no combate ao tráfico de drogas e no combate às facções criminosas”, comemorou o secretário.
De acordo com informações, há cerca de um mês a polícia tomou conhecimento sobre a quadrilha, por meio de ligaçõs feitas ao Disque Denúncia e policiais civis flagraram José Marcos Lima da Silva, 38, em um estacionamento de um supermercado em Arapiraca, com três quilos da droga. A cocaína estava em um carro de passeio e seria entregue a outra pessoa. Após a prisão, o acusado levou a polícia até um residência no município de São Sebastião, onde funcionava o laboratório de refino. No local, foram apreendidos mais 17 quilos de cocaína, além dos instrumentos usados para fazer o refino da droga.
José Marcos já tinha passagem pelo sistema prisional por tráfico e outros crimes. Ele era responsável pela distribuição da droga na região. Já o proprietário da casa onde funcionava o laboratório é integrante de uma facção criminosa conhecida no país, mas que não teve seu nome divulgado para não atrapalhar nas investigações. “Ele está devidamente identificado e as diligências continuam a fim de efetuar sua prisão e demais prováveis envolvidos”, explicou o delegado Gustavo Henrique, titular da Denarc.
O preso e o material apreendido foram encaminhados unidade prisional em Maceió.
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