Suspeitos de fraudar concursos públicos são alvos da Operação Loki, desencadeada nesta quinta-feira (21) em Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Paraíba. A investigação é sobre os certames do Corpo de Bombeiros e das polícias Militar e Civil de Alagoas, segundo o delegado alagoano Caio Rodrigues que coordena a operação, um ex-policial militar de Alagoas, suspeito de coordenar as fraudes foi preso em João Pessoa, Paraíba.
O suspeito Flávio Luciano Nascimento Borges, de 38 anos, é de Alagoas, mas morava em João Pessoa em uma residência de alto padrão. Ele havia sido alvo da Operação Gabarito, na Paraíba, que investigava fraudes em outros concursos públicos.
“A operação chegou mais uma vez ao alvo Flávio, que é conhecido da polícia paraibana. Conseguimos identificar que mais uma vez ele vinha praticando os mesmos delitos. A informação é de que ele coordenava as fraudes com o auxílio de outros comparsas”, disse o delegado Cayo Rodrigues, da Polícia Civil de Alagoas.
O delegado investiga se grupo que fraudou concurso da Polícia Civil de Alagoas atuou em outros concursos públicos. A operação cumpre cerca de 80 mandados de prisão e de busca e apreensão nos quatro estados. Até às 7h, três pessoas já tinham sido presas. “O balanço final da operação será fornecido posteriormente. As ordens judiciais sendo cumpridas concomitantemente para evitar essas fraudes de concursos públicos”, disse o delegado.
No estado de Pernambuco, estão sendo cumpridos noves mandados de prisão e 41 de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça de Alagoas. Até agora, duas pessoas foram presas em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana, e foram encaminhadas para Maceió. A Polícia Civil de Pernambuco informou que foram nove mandados de prisão para suspeitos no estado e 41 de busca e apreensão somente apara Pernambuco. Ao menos duas pessoas foram presas em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana, e foram encaminhadas para Maceió, informaram os policiais alagoanos que participaram da ação no interior do estado.
Já na Paraíba, foram quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão. Participam da operação, 250 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães de Pernambuco e Alagoas.
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