DivulgaçãoPC diz que ônibus que seguia de Arapiraca para SP estava superlotado Todo SegundoDo Todo Segundo com G1O ônibus de turismo que saiu de Arapiraca, Agreste de Alagoas e seguia para São Paulo e capotou na BR-146, no Alto Paranaíba, interior de Minas Gerais, na madrugada do último sábado (02), estava superlotado.
A Polícia Civil iniciou as investigações para apurar as causas do acidente ainda pela manhã e começou a ouvir testemunhas. A afirmação é de dois passageiros que foram ouvidos pela delegada da Polícia Civil de Patrocínio, Ana Cláudia Passos.
De acordo com a delegada, os passageiros contaram que 66 pessoas estavam no interior do veículo, que tinha 46 poltronas. O comando da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) de Patos de Minas informa 45 lugares e 52 passageiros, incluindo o motorista. Entre os passageiros, estavam crianças no colo das mães e outras dormindo em colchões, no assoalho do veículo.
Motorista diz que corria por medo de assaltoAs testemunhas também disseram à Passos que o motorista seguia em alta velocidade na região e que, em determinado momento, eles foram até a porta para alertá-lo.
"O motorista e o proprietário do veículo teriam dito que estavam correndo para tentar despistar o carro que seguia o ônibus, porque achavam que seriam assaltantes”, disse a delegada.
Os passageiros não souberam precisar o local da suposta perseguição e informaram que, pouco tempo depois, na curva do trecho próximo a Serra do Salitre, o ônibus tombou e caiu na ribanceira.
Como o motorista faleceu e o proprietário, que também estava no ônibus e revezava a direção, foi levado para atendimento em Araxá, a polícia ainda não conseguiu identificar se o veículo estava irregular, nem contatar a empresa responsável pelo transporte, que fica em Alagoas.
A prioridade, neste momento, é a identificação dos corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML) de Patrocínio. A equipe da TV Integração foi até o hospital onde o proprietário do veículo está internado, mas ele não quis receber a reportagem e informou que não irá se pronunciar, pois tudo o que tinha para falar foi feito à polícia.