PFPF cumpre mandados em Alagoas durante megaoperação nacional contra crimes sexuais

A Polícia Federal em Alagoas participa, nesta quarta-feira (8), da Operação Nacional Proteção Integral III, uma ação de grande porte contra suspeitos de crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, especialmente os cometidos pela internet. A ofensiva é realizada de forma integrada entre a PF e as Polícias Civis de todo o país.

Em todo o Brasil, estão sendo cumpridos 182 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva, incluindo alvos em Alagoas. Até as 8h da manhã, o balanço nacional indicava 19 prisões em flagrante, dois menores apreendidos e uma vítima resgatada. A ação mobiliza mais de 890 agentes de segurança pública, sendo 617 policiais federais e 273 policiais civis.

Em Alagoas, equipes da PF atuaram desde as primeiras horas do dia em municípios do interior e da capital, com foco em identificar e apreender materiais de pornografia infantil e interromper possíveis redes de compartilhamento de conteúdo criminoso.

Segundo a Polícia Federal, a operação reforça o comprometimento de Alagoas com o combate aos crimes virtuais e a proteção de crianças e adolescentes, além de demonstrar o nível de integração entre as forças policiais.

“A Polícia Federal alerta pais e responsáveis sobre a importância de acompanhar e orientar o uso da internet por crianças e adolescentes, conversando abertamente sobre riscos e ensinando como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais”, divulgou a instituição.

A Operação Proteção Integral III dá continuidade às edições deflagradas em março e maio deste ano, evidenciando o trabalho constante da PF contra esse tipo de crime. Somente em 2025, de janeiro a setembro, a Polícia Federal já cumpriu mais de 1.630 mandados de prisão de condenados por crimes sexuais, incluindo casos registrados em Alagoas.

O foco, segundo a corporação, é garantir que a internet não seja um espaço de impunidade, mas sim de vigilância e responsabilização. A PF reforça ainda que a denúncia é fundamental — qualquer suspeita pode ser comunicada de forma anônima por meio dos canais oficiais da instituição.

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