12/09/2024 12:44:51
Polícia
PF deflagra operação contra o tráfico de drogas e crime organizado em Maceió
Agentes cumprem quatro mandados de prisão e 10 de busca e apreensão no bairro da Pescaria
Divulgação - PFPF deflagra operação para reprimir tráfico de drogas e crime organizado em bairro de Maceió
Assessoria - PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (12), a Operação Policial denominada Pescaria, que visa desarticular uma organização criminosa voltada à prática do tráfico de drogas e outros crimes violentos. Policiais federais cumprem no início desta manhã quatro mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão no bairro da Pescaria, litoral norte de Maceió, expedidos pelo juízo da 17ª Vara Criminal da Capital Federal.

As investigações começaram no início deste ano, com o surgimento de notícias sobre o acirramento das disputas pelo domínio do tráfico de drogas na região, quando os traficantes locais passaram a ameaçar pessoas na localidade, aumentando o nível de
violência de suas ações na comunidade.

Durante esse período de investigações os policiais federais realizaram diligências no local e identificaram os principais traficantes da região, tendo alguns desses sido presos e outros assassinados nas disputas pelos locais de venda de drogas, conhecidos por boca de fumo.

Para que os investigados não suspeitassem das ações realizadas pela Polícia Federal no local, algumas diligências foram feitas com o uso de veículos aéreos não tripulados, comumente chamados de drones, que são equipamentos capazes de fotografar e filmar as
ações criminosas pelo ar.

Nos últimos dias ocorreram 03 (três) assassinatos no bairro da Pescaria, havendo a possibilidade de que alguns dos investigados tenham relação com esses crimes. Além de buscar mais elementos que possam robustecer o conjunto probatório já existentes, a operação policial de hoje pode auxiliar na descoberta de novas evidências que ajudem a polícia a desvendar mortes ocorridas recentemente, levando à prisão de seus autores.

Os presos serão encaminhados ao presídio estadual após a realização da audiência de custódia. Os investigados podem ser condenados a penas superiores a 20 (vinte) anos de reclusão pelos crimes praticados.

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