15/02/2019 21:55:55
Polícia
Polícia já prendeu mais de 40 acusados de homicídios em 2019
Número de prisões de homicidas foi apresentado nesta sexta-feira (15)
AssessoriaSegurança Pública divulga balanço de prisão de homicidas
Assessoria

Durante entrevista coletiva realizada na Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), nesta sexta-feira (15), as delegacias de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da capital, e delegacia de Homicídios de Rio Largo, apresentaram detalhes do trabalho realizado pelas equipes, que culminaram em 43 prisões de acusados de homicídios, nos primeiros 45 dias de 2019.

O secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, enalteceu o trabalho realizado pelas forças de segurança e destacou que os números representam um percentual bastante positivo, na medida que praticamente temos a prisão de um homicida diariamente.

O delegado Eduardo Mero, coordenador do DHPP, apresentou detalhes da prisão de José Marcio da Silva, o “Índio” indiciado pelo homicídio de André Luiz da Silva Ferreira, morto em jun de 2018.

Segundo investigações, no momento do crime André Luiz estava em frente à residência da tia, quando foi abordado por um grupo, em um carro de cor prata e foi atingido por vários disparos de arma de fogo. A vítima já havia sido ameaçada por “Índio” anteriormente. André era usuário de drogas e a motivação teria sido um desentendimento entre André e Índio, por dívidas de drogas.

Entre os presos, Acaiz Junior Fernandes de Oliveira, conhecido como “Ceguinho”, acusado de matar João Vitor Ferreira da Silva, com disparos de arma de fogo, em novembro de 2017. Acaiz Junior foi preso em janeiro de 2019.

Foi divulgada ainda a ação da DHPP, que, na última quinta-feira (14), resultou nas prisões de Tatiana Alves dos Santos, 29 anos e Daiana Alves dos Santos, 24 anos. As irmãs foram acusadas de terem auxiliado uma terceira pessoa de identidade desconhecida a executar José Vicente Silva Júnior, 28 anos. A vítima era ex-companheiro de Tatiana, e não aceitava o fim do relacionamento. Vicente costumava agredir e ameaçar a esposa. Ele foi morto em junho de 2014, no bairro do Clima Bom. A prisão aconteceu em cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela 7ª Vara Criminal.

Para o secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, as informações apresentadas durante a coletiva mostram mais uma vez o comprometimento da Segurança Pública em esclarecer todos os crimes ocorridos no Estado.

“Todas as prisões foram fruto de investigação, um trabalho muito bem feito realizado pelas equipes da Polícia Civil integradas às da Polícia Militar. A população também pode ajudar por meio de denúncias pelo 181 Disque-Denúncia, pois nos auxilia no combate ao crime”, disse.

O delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, também reforçou a importância da parceria com militares e da ajuda da comunidade.

“Tivemos um resultado muito significativo foram 43 prisões em apenas 44 dias. Mesmo assim conseguimos desvendar os casos identificando a autoria e prender os acusados”, afirmou.

No encontro com a imprensa, o delegado da Homicídios de Rio Largo, Lucimério Campos, divulgou a prisão de 10 homicidas. Dentre eles, Romário Elias da Silva, conhecido como “Índio”, que está no presídio de Segurança Máxima, em Maceió.

De acordo com as investigações, índio mantinha relações, no Conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo, com Jaelson Barbosa dos Santos, o Jal, que passou a comandar um foco de uma organização criminosa ligada a um grupo criminoso carioca.

Participaram, ainda, da coletiva a gerente de polícia judiciária da capital e região metropolitana, Ana Luiza Nogueira e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Sampaio.

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