A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) desencadeou, neste sábado (27), mais uma grande operação, desta vez com o objetivo de transferir 72 presos da Casa de Custódia de Arapiraca para o Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano. A transferência vai permitir a realização a reforma no prédio-sede da unidade até então administrada pela Polícia Civil de Alagoas. Isso porque a Seris vai assumir a gestão da Casa de Custódia já a partir da próxima segunda-feira, 1º.
Acordada entre Seris, direção-geral da Polícia Civil e Secretaria de Segurança Pública (SSP), a mudança busca otimizar a operacionalização daquela unidade – mediante a assunção de novos policiais penais por meio de concurso público –, de modo que os policiais civis possam abster-se das atividades de carceragem e, com isso, dedicar-se ainda mais à sua atividade-fim, que é a investigação.
Com o início da reforma, as pessoas presas em Arapiraca e região passarão a ser encaminhadas diretamente ao Presídio do Agreste ou, havendo necessidade, para o complexo penitenciário de Maceió. Agora, a equipe de engenharia da Seris fará uma avaliação estrutural de todo o espaço para iniciar as intervenções imediatas na Casa de Custódia, a exemplo da limpeza e revisão das instalações elétrica e hidráulica.
Autorizada pelos secretários da Ressocialização e Inclusão Social, coronel PM Marcos Sérgio de Freitas, e da Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, a operação deste sábado mobilizou 60 policiais penais da Chefia Especial de Gestão Penitenciária (CEGP), Chefia Especial de Unidades Penitenciárias (CEUP), Comando de Operações Penitenciárias (COP), Grupamento de Escolta, Remoção e Intervenção Tática (Gerit), Presídio do Agreste, Corregedoria, Ouvidoria e Divisão de Inteligência da Seris.
“Esta foi mais uma operação emblemática para a segurança pública. Nós policiais penais assumiremos mais uma grande missão, que é administrar a Casa de Custódia de Arapiraca. E quem vai ganhar com isso é a sociedade alagoana, já que os colegas policiais civis poderão voltar todas as atenções para o trabalho de investigação, elucidando crimes e identificando os seus autores”, analisou o coordenador da operação e chefe especial de Gestão Penitenciária, policial penal Milton Pereira.
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