Nesta sexta-feira (20), completa um mês da morte da feirante Solange Silva, 44 anos, fato ocorrido no interior do quarto de um hotel, no centro de Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas. Mas, o que se sabe até o momento?
O Portal Todo Segundo preparou um material com as últimas informações sobre o caso que ganhou repercussão em todo o estado e apontou o sargento da Polícia Militar, Sampaio, como o principal suspeito do crime. O policial chegou a se apresentar uma semana depois na 5ª Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, com a presença de um advogado, mas foi liberado devido à ausência do flagrante.
Ao Portal Todo Segundo, Cicero Pitta, advogado do sargento, disse naquela oportunidade, que o laudo da perícia do Instituto de Criminalística (IC) realizada no local no dia do ocorrido, iria comprovar que a vítima usou a pistola do policial para cometer o suicídio. 'Ela cometeu suicídio. Não há dúvida’, afirmou.
Dias depois da afirmação, Pitta abriu mão da defesa do acusado. “Informo que a renúncia ao caso se dá por motivo de foro íntimo, já tendo sido comunicando ao investigado por intermédio de seus familiares”, disse o advogado.
O que diz a Polícia
A Polícia Civil informou ao Portal Todo Segundo nesta quinta-feira (19), que segue investigando o caso e, que tem como linha de investigação o feminicídio, tendo o sargento da Polícia Militar, Sampaio, como principal suspeito do crime.
“Nossa principal linha de investigação é o crime de feminicídio. Durante o prazo legal de conclusão do inquérito várias pessoas foram ouvidas, o suposto autor do crime também foi ouvido. A polícia científica já enviou o laudo pericial. Agora o inquérito está em fase de conclusão e em seguida será encaminhado à justiça”, disse o chefe de Operações da 5ª Delegacia Regional de Polícia, Diogo Martins.
Entenda o caso
Segundo relatos de populares, a vítima morava em um dos quartos do estabelecimento, já por alguns meses. Na noite do dia 20 de novembro, a vítima e o militar teriam discutido por ciúmes e Solange acabou morta.
O fato foi registrado como feminicídio. Segundo os bombeiros que atenderam a ocorrência, foi possível identificar um tiro na testa e outro na nuca. Uma equipe da Polícia Científica esteve no local para periciar o corpo.
Testemunhas disseram à polícia no dia do crime que a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal com o militar e que ele teria sido o autor dos disparos e fugido logo após o crime. O caso está sendo investigado.
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