Alagoas registrou o desparecimento de 3082 pessoas desde 2017, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (12), pelo Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos – Sinalid/CNMP, plataforma desenvolvida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Destes, o número de crianças atinge 2,61%.
“Desde que foi implantado o Sinalid/CNMP e, em sequência, a integração e operacionalização pelos Ministérios Públicos estaduais, por meio dos Plids, há grandes avanços e conquistas no enfrentamento do fenômeno do desaparecimento de pessoas no Brasil, que vem sendo acompanhado pelo Comitê Nacional do Sinalid, que integra a Comissão de Direitos Fundamentais do CNMP”, diz Marluce Falcão.
“O Plid em Alagoas atua operando o banco nacional, zelando para que nenhum caso seja esquecido, priorizando a cooperação mútua nas buscas por pessoas desaparecidas, por meio da rede de busca imediata que vem agindo de forma incansável no tocante a esse propósito, alcançando importantes resultados e respondendo aos anseios de tantas famílias que vivem a dor de ter um ente desaparecido”, declara.
“Ressaltamos a importância do cadastro nacional de desaparecidos, que nos permite visitação aos casos e o compartilhamento das informações entres os Plids, zelando pela proteção dos dados e, dessa forma, fazendo com que jamais sejam esquecidos. O Sinalid é uma importante ferramenta a serviço da sociedade brasileira. Hoje, em Alagoas, proporciona que os casos de desaparecimento de pessoas saiam da obscuridade, reclamando uma atuação efetiva do Poder Público, o que encoraja a todos que integram o Plid/AL, pois assumimos esse compromisso junto à sociedade, unindo forças para apresentarmos mais resultados positivos ”, afirma a coordenadora do Pllid/AL.
De acordo com a publicação do Sinalid, em todo o país foram catalogados 100.007 registros, destes, 75.702 permanecem sob investigação, outros 24.067 foram finalizados, e outros 238 aguardam instauração.
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