Aplicadores das provas do concurso da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) em Palmeira dos Índios afirmam que ainda não foram pagos pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) pelo dia trabalhado. As provas foram aplicadas no dia 15 de agosto.
Em entrevista à Rádio Viva FM 92,5 nesta sexta-feira (24), Janaína afirmou que ela, seu filho e outras 38 pessoas trabalharam no dia das provas aplicadas em Palmeira dos Índios. No entanto, das 40 pessoas contratadas pela instituição, só 20 receberam a diária.
Janaína afirma ainda que o pagamento seria feito até 15 dias úteis após a aplicação das provas. O prazo venceu dia 30 de agosto. “Eu estou bem chateada com a situação, porque tem vários dias que a gente entra em contato, não só eu, meu filho e tem outras pessoas que também trabalharam e não receberam”, afirmou ela em parte da entrevista.
O Portal Todo Segundo, manteve contato com Cebraspe, mas ainda não obtive resposta. A reportagem deixa o espaço aberto para a sua manifestação.
Ouça a entrevista completa acima, na reportagem de Everton Luís
Concurso suspenso
Em razão das denúncias de fraudes no concurso da Polícia Militar de Alagoas, o secretário de planejamento do estado, Fabrício Marques, anunciou no último dia 15 a suspensão do edital. A medida foi tomada no mesmo dia em que a Justiça determinou a suspensão. O comunicado foi oficialmente divulgado no portal da banca organizadora Cebraspe.
O processo ofereceu 1.060 vagas para os cargos de oficial e de soldado combatente da PM/AL, com remuneração para os cargos de oficial após a conclusão do curso de formação de R$ 8.099,94 e, para os soldados, R$ 4.250,06. As provas aconteceram em Alagoas, Sergipe e Pernambuco.
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