24/03/2021 13:28:47
Alagoas
Crianças de 5 a 8 anos lideram atendimentos pediátricos de traumas no HE do Agreste
Ocorrências só ficam atrás das assistências a vítimas de acidentes no trânsito e quedas de idosos na própria residência
Aline Silva / AssessoriaOrtopedista Lucas Barros do Hospital de Emergência do Agreste (HEA)
Davi Salsa / Assessoria

Os acidentes domésticos com crianças estão entre os principais casos de atendimentos a vítimas de traumas no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. Essas ocorrências só ficam atrás das assistências a vítimas de acidentes no trânsito e quedas de idosos na própria residência.

Para o ortopedista Lucas Barros, a pandemia da Covid-19, com a permanência das crianças mais tempo em suas casas, e a falta de cuidados no ambiente doméstico, contribuem para o aumento de casos nos três primeiros meses deste ano.

“A pandemia está deixando as crianças a maior parte do tempo em suas casas, sem a prática das atividades físicas que ocorriam na escola, onde tinham um acompanhamento de uma forma mais profissional. Em casa, as crianças deixam de fazer isso e ficam ociosas sob sofás, prateleiras, estantes e outros móveis. Com isso, acabam elevando o número de acidentes com atendimentos aqui no hospital”, relata o ortopedista do HE do Agreste.

Lucas Barros revela que o setor de urgência tem registrado um número elevado de fraturas de cotovelo em crianças. “São traumas que atingem menores na faixa etária entre cinco e oito anos de idade. São fraturas graves, tratadas de forma urgente aqui no hospital. Uma dica é que os pais passem a interagir mais com as crianças em casa e tentem fazer atividades em conjunto com a família inteira. Com isso, elas ficarão ocupadas por mais tempo, reduzindo essa ociosidade e diminuindo o número de acidentes domésticos “, orienta o ortopedista.

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