O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (27), os dados referentes à idade e sexo da população para o Censo Demográfico 2022 para o Brasil, unidades da federação e municípios.
Conforme o previsto, os números revelam o movimento de envelhecimento dos habitantes do país e o aumento no número de mulheres em todo o território nacional, uma tendência histórica que se acentua desde 1980.
Em Alagoas, nas últimas décadas, houve uma diminuição expressiva da faixa etária de 0 a 14 anos, que reduziu até quase a metade, desde o Censo 1980. Também ocorreu o alargamento das faixas etárias de 15 a 64, e, principalmente, na proporção daqueles com 65 anos ou mais.
Importante destacar que, durante este período, a taxa de fecundidade diminuiu significativamente em todo o país, caindo de uma média de 4,35 filhos por mulher em 1980 para 1,76, de acordo com a última projeção de 2021.
Em Alagoas, a taxa de fecundidade no Censo 1980 era de 6,7 filhos por mulher. No ano de 2010, ainda de acordo com o levantamento censitário, essa taxa reduziu por mais da metade e passou a ser de 3,12 filhos. Para 2020, a estimativa das projeções populacionais era de 1,74 filhos por mulher. Os dados para o Censo 2022 para fecundidade ainda devem ser divulgados.
Contudo, a comparação entre as pirâmides etárias do Censo 2000, Censo 2010 e Censo 2022, a partir da nova divulgação de idade e sexo, revela a tendência de envelhecimento da população em Alagoas.
O novo padrão da pirâmide etária alagoana deixa de ser o de uma base larga, que indica prevalência de jovens, e passa a apresentar a expansão do meio e topo. A mudança neste perfil implica em aspectos econômicos, sociais, e de formulação de políticas públicas que atendam ao envelhecimento da população.
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