A greve dos servidores da rede estadual de educação de Alagoas prosseguiu nesta sexta-feira (11) e, de acordo com sindicado dos docentes, a adesão subiu para 60%. Na quinta-feira (10), a participação era de 55%. O objetivo é pressionar o governador do estado, Paulo Dantas, a implantar o percentual do piso da educação, de 14,95% e, outras 11 reivindicações da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), por todo o estado, os trabalhadores da educação cruzaram os braços e no segundo dia do movimento grevista, os trabalhadores realizaram atos em Maceió e Arapiraca.
O presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, informou ao Portal Todo Segundo, que na próxima segunda-feira (14), o movimento grevista tem sequência com a realização de mais um ato público e, que haverá uma assembleia às 14h, para fazer uma avaliação dos três dias de greve.
“Tivemos uma grande adesão no primeiro e segundo dia de greve, mas convocamos as companheiras e os companheiros que, por algum temor ou pressão por parte dos gestores não aderiram ao movimento, que se juntem nesta luta. Na próxima segunda-feira, iremos fazer mais um ato público e uma assembleia para avaliar os três dias de greve”, explicou Ribeiro.
Além do reajuste de 14,95%, a pauta de reivindicações também tem os seguintes pontos:
1) Complementação de carga horária para professores(as) e funcionários(as);
2) Concurso Público para o quadro funcional efetivo da SEDUC/AL;
3) Mudança de letras dos(as) funcionários(as) da Educação;
4) Mudança de letras dos(as) profissionais do Magistério;
5) Revisão do valor do Difícil Acesso;
6) Gratificação para todos(as) os(as) Coordenadores(as) Pedagógicos(as);
7) Implantação do piso salarial na carreira do magistério;
8) Organização do Calendário de Férias;
9) Condições de trabalho;
10)Vale-transporte;
11) Vale-refeição.
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