As ações implementadas para melhorar e agilizar os acolhimentos no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, ganharam um reforço. Isso porque a unidade foi selecionada para ser um dos hospitais a receber ações do projeto Lean nas Emergências, que tem como objetivo a redução da superlotação nas urgências e emergências de hospitais públicos e filantrópicos do Brasil.O projeto, do Ministério da Saúde (MS), é realizado pelos Hospitais Beneficência Portuguesa (BP), Moinhos de Vento (HMV) e Sírio-Libanês, através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). Em Alagoas, o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, unidade também vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), já participou do Lean nas Emergências.
“O projeto acontece em vários hospitais do Brasil. O HEA cumpriu todos os requisitos para o cadastro no projeto e vai passar a receber esta atenção dos profissionais que fazem parte do Lean nas Emergências. O trabalho consiste em identificar causas de superlotação e encontrar soluções, buscando melhorar atendimentos, fluxos internos e auxiliar na comunicação da equipe”, explicou Lara Gonçalves Louzada, liderança médica do Hospital Moinhos de Vento, localizado em Porto Alegre (RS).Ainda de acordo com Lara Gonçalves Louzada, durante a execução do projeto, é observado o tempo de espera do paciente entre os setores, identificando onde podem ser utilizadas as estratégias e auxiliar para melhorar o giro de leito dentro do processo interno do hospital. “Por isso, é muito importante a gestão de alta performance conduzida pela direção e profissionais da unidade, que vão apontar cada situação de forma que esta troca possa melhorar o contexto da realidade da emergência”, informou.
Lara Gonçalves Louzada e a enfermeira Adriane Lima estiveram no HEA, em um primeiro contato com os profissionais escolhidos pela direção da instituição para integrar o Grupo de Alta Performance (GAP). “Não consideramos uma visita técnica do Projeto Lean nas Emergências. É o primeiro contato com os integrantes do GAP do HEA, que são a ponte entre a gente e os trabalhos da rotina dos serviços de emergência.
Primeiro o grupo vai passar por capacitação em São Paulo, nos próximos dias e, somente depois, as visitas técnicas vão acontecer para fazer o diagnóstico de todo o atendimento e como o projeto será realizado na instituição”, afirmou Adriane Lima.As visitas técnicas vão acontecer a cada 15 dias, durante seis meses. Após este período, o acompanhamento será feito por mais seis meses através de reuniões online.
“Cada passo que damos é na direção de melhorar sempre o atendimento no hospital. Receber o projeto é muito importante para que possamos traçar estratégias que melhorem o fluxo nos setores, entendendo como reduzir o tempo de leito dos pacientes. Nossos profissionais do GAP estão engajados e dispostos a encarar este desafio em benefício dos pacientes”, avaliou a diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque.
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