Palmeira dos Índios registrou 13 casos de febre oropouche, segundo relatório divulgado na última quinta-feira (08), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
A confirmação laboratorial da doença foi por meio do envio das amostras pelo município ao LACEN (Laboratórios Centrais de Saúde Pública) para pesquisa por meio do exame RT-PCR, conhecido também como ZDC (Zika, Dengue e Chikungunya).
De acordo a Sesau, Japaratinga vem na sequência, com dois registros. Já Estrela de Alagoas, Messias, Tanque D’arca e Porto Calvo apresentam um caso cada município.
A Secretária Municipal de Saúde de Palmeira dos Índios, por meio da Vigilância em Saúde e Ambiental, informou que foi comunicada pela SESAU (Secretária de Estado da Saúde) a confirmação laboratorial dos casos da febre do Oropouche no município, com predominância de casos na população indígena, fato este que se deu pelo monitoramento contínuo e de qualidade com parceria com a UPA do município.
A pasta afirmou ainda, o compromisso com a Saúde Pública, e informando que está sendo realizada investigação epidemiológica dos casos e medidas estão sendo traçadas juntamente com a Secretária de Saúde Indígena e SESAU para condução da situação epidemiológica.
A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus. A transmissão é feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias, que transmite a doença ao picar alguém saudável. Os sintomas são dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, ou seja, bem parecidos com os da dengue.
Medidas de proteção:
• Evitar áreas onde há muitos insetos (maruins e mosquitos), se possível, e usar telas de malha fina em portas e janelas;
• Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;
• Manter a casa limpa, incluindo a limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, e o recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.
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