Olival Santos / Ascom Sesau/ALSesau capacita municípios sobre atendimento a pacientes com dengue, zika e chikungunya

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciou, nesta segunda-feira (16), um ciclo de capacitação para os 102 municípios alagoanos sobre o manejo clínico dos pacientes acometidos por arboviroses (dengue, zika e chikungunya). O treinamento é destinado a médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária e vai ocorrer até a quinta-feira (19), sendo dividido em quatro turmas, nas cidades de Maceió, Arapiraca e Santana do Ipanema.

Em Alagoas, foram registrados 4.495 casos de dengue entre janeiro até 15 de maio deste ano, contra 534 do mesmo período do ano passado. Com relação à chikungunya, o Estado registrou 705 casos este ano e 54 no mesmo período de 2021. E quanto à zika, foram confirmados 177 casos nos primeiros quatro meses e meio de 2022 contra 37 do mesmo período do ano anterior.

O ciclo de capacitações tem como facilitadores a assessora técnica de Vigilância e Controle das Arboviroses da Sesau, Núbia Lins, e os médicos infectologistas José Maria Constant e Luciana Pacheco. A primeira turma atendeu profissionais da I, II e VI Regiões de Saúde e a capacitação ocorreu nesta segunda-feira (16), das 8h às 13h, no auditório do Centro Universitário Cesmac, localizado no bairro Farol, em Maceió. A segunda turma ocorre nesta terça-feira (17), também das 8h às 13h, no Campus Arapiraca do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), onde serão capacitados os profissionais da VII e VIII Regiões de Saúde.

Já a capacitação para a terceira turma, que irá contemplar os profissionais da III, IV e V Regiões de Saúde, vai ocorrer na quarta-feira (18), no auditório do Centro Universitário Cesmac, no bairro Farol, em Maceió. E na quinta-feira (19), a capacitação vai ocorrer no auditório do Campus Ifal de Santana do Ipanema, contemplando os profissionais da IX e X Regiões de Saúde.

A assessora técnica de Vigilância e Controle das Arboviroses da Sesau, Nubia Lins, explica que a capacitação é direcionada para médicos e enfermeiros, uma vez que eles têm o primeiro contato com os pacientes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “Estamos passando as questões das arboviroses para esses profissionais, com o intuito de que eles redobrem o cuidado no momento da assistência ao paciente, para que não tenhamos um cenário de pacientes internos em estado grave e de óbitos. Estamos tentando minimizar todos esses prejuízos das arboviroses, principalmente, nesse momento onde há um aumento crescente de casos confirmados de dengue, zika e chikungunya”, destacou.

Nubia Lins ressaltou, ainda, a importância de os municípios realizarem a capacitação para garantir que os profissionais de saúde detectem mais rápido os pacientes com suspeita de dengue, zika e chikungunya.“Esses profissionais são responsáveis pela captura desses casos e o reconhecimento precoce e o manejo clínico adequado. Dengue, zika e chikungunya são doenças cujo manejo clínico ocorre na Atenção Primária e, na capacitação, trazemos a questão de um olhar diferenciado de como deve ser conduzida a assistência e como podemos ter esses sinais detectados para fazermos o encaminhamento mais rápido possível”, enfatizou a assessora técnica de Vigilância e Controle das Arboviroses da Sesau.

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