Sindpol teme pela vida dos policiais civis com colapso da Braskem
A própria Braskem alertou que a mina no bairro do Mutange está com deslocamento abrupto do solo
Ricardo Nazário, destaca que o Estado sempre peca por negligenciar os policiais civisO Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) enviou ofícios à Delegado-Geral, Gustavo Xavier, e ao secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, solicitando medidas cabíveis para salvaguardar as vidas dos policiais civis que trabalham no prédio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP e da Divisão Estadual de Narcóticos – DENARC, localizado na Chã de Bebedouro, como também da população atendida pela Polícia naquela localidade, devido ao iminente colapso de uma das minas de extração da Braskem, no bairro do Mutange em Maceió.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, destaca que o Estado sempre peca por negligenciar os policiais civis, mantendo uma delegacia em funcionamento nas proximidades de uma área que vários especialistas alertam para o perigo de minas cedendo. “Não sabemos o tamanho da possível catástrofe e o que isso representará na vida de todos que estão nessas áreas. Estamos muito preocupados com a situação. Solicitamos que o Governo do Estado olhe para os policiais civis, que trabalham na região, e a população que procura a delegacia”, disse.
A própria Braskem alertou que a mina no bairro do Mutange está com deslocamento abrupto do solo, com possível sinkhole (ou dolinas, em português, escorregamento de terra que cria enormes crateras, levando para o seu interior tudo o que se encontra no diâmetro do vazio, incluindo ruas, casas e prédios).
De acordo com as informações divulgadas por especialistas na imprensa, há grande probabilidade de que as minas vizinhas, por estarem em uma área próxima do Mutange, como Bom Parto e Bebedouro, sejam afetadas pelo dolinamento.
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