O sarampo, infecção altamente contagiosa, havia sido erradicada no país em 2016. Mas devido ao grande fluxo de migrações, o vírus voltou a circular no país em 2018, registrando mais de 30 mil casos da doença até o final de 2022.
Apesar dos avanços no controle e prevenção, o sarampo ainda é um desafio para a saúde pública. As baixas coberturas vacinais preocupam gestores e as estratégias são diversas para conscientizar à população da importância de manter a caderneta vacinal em dia.
O vírus do sarampo é transmitido de pessoa para pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A transmissão pode ocorrer entre 6 dias antes e 4 dias após o aparecimento de manchas vermelhas ou rosas pelo corpo.
Os principais sintomas são manchas vermelhas (exantemas) no corpo e febre alta (acima de 38,5°), acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, olhos irritados, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. A persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade.
Algumas complicações que o sarampo pode causar são pneumonia, perda auditiva, cegueira, encefalite e morte. A vacina ainda é a melhor forma efetiva de evitar a progressão dos sintomas.
O diagnóstico é feito por meio clínico e laboratorial, sendo este considerado padrão ouro, pois é feita a sorologia e coleta biológica. Não há tratamento para o sarampo. A hidratação e o suporte nutricional ainda são os mais recomendados.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Palmeira dos Índios orienta a população a procurar o serviço de saúde de referência do bairro para possíveis casos da doença, para que seja aplicado o protocolo de investigação e bloqueio vacinal.
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