DivulgaçãoApós reunião, senadores dizem que PMDB e PSDB vão "caminhar juntos" Todo SegundoDirigentes do PMDB e do PSDB decidiram “trabalhar juntos para encontrar uma saída” para o país. A decisão foi tomada em jantar na noite desta quarta-feira, 9, patrocinado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O encontro teve a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do o senador Romero Jucá (PMDB-RR), além de outros senadores dos dois partidos. Senadores tucanos comapreceram em peso no jantar, inclusive Aécio Neves (MG).
De acordo com Jereissati e o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), foram debatidos “diversos cenários” para a crise política do governo Dilma Rousseff, entre os quais o impeachment da petista.
“Não podemos ficar paralisados vendo o país derreter. O PMDB e o PSDB vão caminhar juntos em busca de solução para o país. Discutimos todos os cenários possíveis: o impeachment, a cassação da chapa pelo TSE e até a permanência dela [Dilma]”, disse Eunício Oliveira.
O líder peemedebista também indicou que começarão a consultar líderes de outras legendas sobre o impeachment. Jeireissati freforçou.
“É essencial aglutinarmos várias forças políticas. Tem outros partidos que estavam [na base] e que estão percebendo de que é preciso encontrar uma saída. Estamos indo para o abismo. O que definimos é que PSDB e PMDB vão trabalhar juntos com o objetivo no curto prazo de aglutinarmos outras forças e buscar uma solução”, afirmou Jereissati.
“O momento é muito grave, o momento é muito sério e partidos do tamanho do PSDB e do PMDB não podem ficar omissos. Decidimos que vamos trabalhar juntos. É fundamental conversarmos para buscar uma saída, uma solução para essa crise. Do jeito que está não dá para continuar. É essa a conclusão. E com certeza vamos tentar aglutinar outras forças políticas”, disse Tasso Jeireissati.
Segundo o senador tucano, foram discutidos na reunião, além do impeachment, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre pedido de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Eunício Oliveira defendeu ainda que o Congresso seja “protagonista” das discussões sobre alternativas para a crise. “Mas não tem definição. Tem vários cenários, inclusive o cenário com ela [Dilma no poder]”, afirmou, destacando que não há um acordo para derrubar a presidente Dilma Rousseff da presidência.
Do Diário do Poder