Agência AlagoasArapiraca e Maceió serão alvos de pesquisa sobre acidentes e violência Todo SegundoMaceió e Arapiraca estão entre os municípios selecionados pelo Ministério da Saúde (MS) para aplicar a pesquisa ‘Viva Inquérito 2017’ em suas unidades hospitalares de urgência e emergência.
Para orientar sobre a importância da realização do questionário, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizam a apresentação da metodologia da pesquisa para os profissionais do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca.
O ‘Viva Inquérito’ irá ocorrer durante todo o mês de setembro, em turnos definidos pelo Ministério da Saúde, onde serão coletados dados das vítimas de violências e acidentes atendidas no HGE e a UE do Agreste. As fichas deverão conter informações específicas da ocorrência, especificando se foi acidente de trânsito, queimadura, agressão, além do provável autor da lesão e evolução do atendimento.
De acordo com Rita Murta, gerente de Vigilância e Controle de Doenças Não Transmissíveis da Sesau, a pesquisa acontece a cada três anos. Ela deve ser realizada nas 26 capitais brasileiras, Distrito Federal e outras 14 cidades escolhidas pelo MS.
“Após a coleta de dados nas duas unidades de saúde será conhecido o perfil das vítimas de acidentes e violências, bem como do provável autor da agressão, tanto em Maceió como em Arapiraca. Com estes dados, serão elaboradas políticas públicas propondo medidas que reduzam ou evitem esses casos de violência, utilizando-se dos Núcleos de Promoção da Saúde e Cultura da Paz”, explicou Rita Murta.
A pesquisa será realizada por estudantes de graduação dos cursos da área de saúde, selecionados por meio de edital. No HGE deverão ser feitas no mínimo duas mil entrevistas e na UE do Agreste, 1.500.
O ‘Viva Inquérito’ é realizado desde 2006, pelo Ministério da Saúde, por meio da portaria nº 1.356. Estudo tem a finalidade de obter dados e divulgar informações sobre violências e acidentes, além de conhecer a gravidade dos problemas da saúde pública.
Agência Alagoas