O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), negou nesta terça-feira (13), ter sugerido que o presidente Jair Bolsonaro deixasse o Brasil em meio aos impasses para a aprovação do Orçamento de 2021.
"O país vive um momento grave de perdas e crise sanitária. O Orçamento é crucial e será tratado por mim e pela Câmara com responsabilidade", escreveu Lira na rede social.
A fala de Lira é uma resposta direta ao jornal O Estado de S.Paulo, que citou o deputado como um dos conselheiros que indicaram uma viagem de Bolsonaro como solução para a aprovação do Orçamento.
Caso Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão, estiverem fora do Brasil, caberia a Lira a sanção do texto. "O cidadão merece uma apuração sem 'disse me disse' e calcada na verdade", criticou o presidente da Câmara.
Aprovado em março, o Orçamento apresenta problemas, como dotações insuficientes para o cumprimento de despesas obrigatórias ou discricionárias. Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancionar ou vetar o texto. Se ele não se manifestar, ocorre a sanção automática de toda a norma.
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