20/04/2025 22:33:49
Brasil
Bolsonaro segue internado na UTI em Brasília e apresenta boa evolução
Ex-presidente também continua realizando sessões diárias de fisioterapia motora e outras medidas de reabilitação
InstagramEx-presidente Bolsonaro segue internado na UTI em Brasília e apresenta ‘boa evolução clínica’
R7

O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital DF Star, em Brasília, após procedimento cirúrgico recente. Segundo boletim médico divulgado neste domingo (20), o quadro clínico é estável e ele apresenta boa evolução no pós-operatório.

De acordo com os médicos, Bolsonaro segue com a pressão arterial controlada e está em jejum oral, recebendo nutrição parenteral exclusiva — método que fornece nutrientes por via intravenosa. O ex-presidente também continua realizando sessões diárias de fisioterapia motora e outras medidas de reabilitação.

“Continua em jejum oral e com nutrição parenteral [por sonda] exclusiva. Segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e as medidas de reabilitação”, informaram os médicos.

A equipe médica informou que não há previsão de alta da UTI e que a recomendação é de que Bolsonaro não receba visitas neste momento.

O boletim é assinado por seis profissionais que acompanham o ex-presidente: os cardiologistas Dr. Leandro Echenique e Dr. Brasil Caiado; o chefe da equipe cirúrgica, Dr. Cláudio Birolini; o coordenador da UTI, Dr. Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior; o diretor médico do hospital, Dr. Guilherme Meyer; e o diretor geral da unidade, Dr. Allisson Barcelos Borges.

Cirurgia

O procedimento foi feito pelo médico Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica. Ele explicou que os profissionais precisaram de cerca de duas horas para conseguir acessar a cavidade abdominal de Bolsonaro, e outras quatro horas para fazer a liberação das aderências.

“É importante saber que não está escrito nos livros o que a equipe deve fazer. Assim, nós tomamos a decisão com base no que foi achado. Nós fizemos o ‘arroz com feijão’ e o resultado foi satisfatório”, afirmou.

Segundo Birolini, as aderências se formam quando as alças abdominais ficam agrupadas, e não soltas como acontece com quem nunca teve que passar uma intervenção cirúrgica no local. Ou seja, todo paciente que passa por cirurgia abdominal tem essas aderências, que podem ser assintomáticas ou virar um quadro mais sério.

E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621

Todo Segundo - O maior portal de notícias do Agreste e Sertão de Alagoas.. ©2025. Todos os direitos reservados.