O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira (17), o diagnóstico de câncer de pele, após ser internado na terça-feira (16) em um hospital particular de Brasília com um quadro de vômitos, queda de pressão arterial, tontura e crise de soluço. Segundo a equipe médica, o laudo anátomo-patológico das lesões cutâneas retiradas no último domingo (14), revelou a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito amostras analisadas.
O médico-cirurgião Cláudio Birolini, que integra a equipe que acompanha Bolsonaro, explicou que este tipo de câncer de pele está em estágio inicial, localizado nas camadas superficiais da pele, e representa um tumor que não é nem o mais benigno nem o mais agressivo. As lesões estavam no tórax e em um dos braços do ex-presidente. Segundo Birolini, as lesões já foram removidas, e não há indicação de tratamento adicional por enquanto, sendo necessário apenas acompanhamento clínico e avaliações periódicas para prevenir o aparecimento de novas lesões.
“As lesões foram consideradas precoces, o que demanda apenas avaliação periódica. O ex-presidente vai precisar ser acompanhado para que, caso surgam outras suspeitas, sejam identificadas precocemente. Com relação às lesões removidas, a retirada é considerada curativa e, dadas as características da pele dele, associada à exposição solar sem proteção adequada, será necessária essa vigilância constante,” afirmou o médico.
Bolsonaro apresentou melhora clínica após a internação, tendo recebido hidratação e tratamento medicamentoso endovenoso, o que estabilizou seus sintomas e a função renal, permitindo sua alta hospitalar no início da tarde desta quarta-feira.
O ex-presidente está cumprindo prisão domiciliar desde agosto e, recentemente, foi condenado a uma pena de 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Apesar das questões judiciais, a equipe médica mantém o foco no estado de saúde de Bolsonaro, reforçando a necessidade de monitoramento contínuo por causa do câncer de pele identificado em estágio inicial.
Esse tipo de carcinoma de células escamosas “in situ” é um dos cânceres de pele mais comuns e pode ser tratado com sucesso quando removido precocemente, como no caso de Bolsonaro. O acompanhamento médico periódico é essencial para garantir que eventuais novos episódios sejam tratados a tempo, evitando complicações futuras.
A internação ocorrida nesta semana foi motivada por sintomas que exigiram avaliação rápida, mas que evoluíram para melhora, permitindo a continuidade do tratamento em casa, aliado ao acompanhamento regular do câncer e demais condições clínicas do ex-presidente.
Esta matéria foi criada com base em informações atualizadas da equipe médica que acompanha Jair Bolsonaro e relatórios hospitalares divulgados em setembro de 2025.
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