O Brasil abriu 218.902 postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
O sétimo resultado positivo seguido do mercado formal de trabalho no Brasil é resultado de 1.886.537 admissões e 1.667.635 desligamentos formais realizados no período. O saldo de vagas, no entanto, representa uma perda de força e foi o menor desde abril, quando 200.019 postos foram abertos.
Com as contratações maiores do que as demissões, o estoque de vínculos celetistas na economia nacional alcançou 42.2 milhões, o que representa uma variação de +0,52% em relação ao estoque apurado ao final do primeiro semestre.
No acumulado do ano de 2022, foi registrado saldo de 1.560.896 novos empregos com carteira assinada, decorrente de 13.554.553 admissões e de 11.993.657 desligamentos, com ajustes realizados até o mês de julho.
Os dados positivos da contratação formal surgem no mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registra que o desemprego figura no menor nível desde 2015, mas ainda atinge 9,3% da população, o equivalente a 10,1 milhões de profissionais.
Setores
No mês passado, os dados apontam para saldo positivo de contratações em todos os cinco setores econômicos analisados, com destaque para o ramo de serviços, responsável pela abertura de 81.873 postos formais em julho.
O saldo positivo foi distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+37.942 postos com carteira assinada).
Também aparecem em destaque as atividades de transporte, armazenagem e correio (+13.393 vagas), alojamento e alimentação (+12.433 cargos) e administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+10.305 postos).
Aparecem ainda com mais contratações do que demissões em julho as Indústrias (+50.503 empregos), concentrado na Indústria de Transformação (+46.271 postos), o comércio (+38.574 empregos), a construção (+32.082 vagas) e a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+15.870 cargos).
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