A área técnica da equipe da Caixa Econômica Federal tem mais de um plano de ação sobre a mesa para a operação de pagamento da segunda etapa do auxílio emergencial. Pelo “plano A”, o mecanismo de distribuição da primeira parcela pode ser acionado imediatamente depois da publicação da Medida Provisória que vai detalhar o pagamento.
O saque dos recursos se dá de forma digital e o cadastro dos beneficiários já existe. Os recursos reservados para a iniciativa têm um teto de R$ 44 bilhões e o auxílio deve alcançar 46 milhões de pessoas – universo muito menor que o da primeira fase, de 2020.
“Estamos terminando de validar todo o banco de dados dos vulneráveis que vão ser alvo desta medida”, declara o ministro da Cidadania, João Roma. “No início do programa, 68 milhões de pessoas chegaram a receber o auxílio, que finalizou com cerca de 56 milhões. Esses números diminuíram face ao cruzamento de informações para que sejam justamente estes recursos destinados aquelas pessoas que de fato precisam do auxílio emergencial”, explica o titular da pasta que é a responsável pela ação federal.
A nova fase do auxílio emergencial prevê o pagamento de um benefício médio de R$ 250, em quatro parcelas – logo, a medida terá impacto financeiro e político pelo menos até meados deste ano. É tida como a principal ação governamental cor reflexos sobre popularidade do presidente Bolsonaro.
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