A voz que traduz para o francês a discurseira em dilmês termina uma frase e a pior governante de todos os tempos saca do bolso do terninho (ou paletozão) a bala de prata: “E o grave é que foi eleito no Brasil um neofascista”, acusa Dilma Rousseff.
Enquanto a tradutora traduz, o neurônio solitário prepara a continuação da ofensiva. E surpreende a plateia do auditório na França com um rasgado elogio a Jair Bolsonaro: “Um neofascista que tem por objetivo de... de destruir a destruição da soberania do país”.
A plateia caiu na gargalhada. Talvez porque Dilma revogara a acusação que havia acabado de fazer. Talvez porque a ex-presidente, pela primeira vez na vida, dissera uma verdade.
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