O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) abriu nesta segunda-feira (1) inquérito civil público para investigar o suposto vazamento de dados pessoais de usuários brasileiros do Facebook, após a empresa ter dito na sexta-feira que hackers obtiveram acesso a 50 milhões de perfis da rede social.
O MPDFT citou o fato de que o ataque cibernético "permitiu aos criminosos apropriarem-se dos chamados 'tokens' de acesso, chaves que autorizam o acesso dos usuários às contas". Para o MPDFT, o ataque "pode ter permitido o acesso indevido a dados pessoais dos usuários como nome, sexo e cidade".
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O promotor de Justiça Frederico Meinberg Ceroy, coordenador da Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do MPDFT, comentou no despacho que o novo incidente de segurança aconteceu há menos de 10 dias do primeiro turno da eleição presidencial brasileira e que a comissão já é responsável pela investigação da atuação da Cambridge Analytica no Brasil.
Procurado, o Facebook disse que ainda não foi notificado pelo MPDFT, mas que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
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"O Facebook está levando isso muito a sério e adotou ações imediatas para proteger a segurança das pessoas", disse a empresa em nota à Reuters.
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