DivulgaçãoGarotinho tem prisão revogada e pagará fiança Todo SegundoPor Igor Marques
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, no início da tarde desta quinta-feira, pelo alvará de soltura do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho.
O político, no entanto, não pode retornar ao município de Campos, no Norte do Estado, onde sua esposa é prefeita. Além disso, não poderá exercer a função de radialista e nem ter nenhum contato com testemunhas até o final do processo.
O ex-governador não poderá mudar de endereço e nem se ausentar de sua residência por mais de três dias sem avisar o juiz do caso. Para ser solto, no entanto, Garotinho deverá pagar uma fiança de R$ 88 mil.
Na sessão, o advogado de Garotinho, Fernando Fernandes, se manifestou contra os atos do juiz Glaucenir Silva de Oliveira, que mandou retirar Garotinho à força do hospital para voltar à prisão.
Garotinho foi preso no dia 16, suspeito de participar de um esquema de compra de votos na eleição de Campos dos Goytacazes por meio da oferta do benefício assistencial Cheque Cidadão.
Cumprindo prisão domiciliar há poucos dias, ele protagonizou um novo episódio polêmico, nesta quinta-feira, após o vazamento de um telefonema que mostra o político marcando uma reunião com o ministro da Justiça, semanas antes de ser preso.
No áudio, o político diz que um encontro com Alexandre de Moraes seria "ainda melhor" e pergunta ao deputado João Carlos Bacelar se deve levar o advogado ao encontro e que as discussões não seriam apenas institucionais.