DivulgaçãoJurista chora e pede impeachment de Dilma pelas crianças do Brasil Todo SegundoA jurista e advogada autora do pedido de impeachment ao lado de Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo, Janaína Paschoal, defendeu o processo de afastamento nesta quinta-feira (27), durante a Comissão Especial no Senado Federal. Em seu pronunciamento de 30 minutos, a jurista se emocionou e pediu que o impeachment seja aprovado pelas crianças do Brasil.
A jurista critica as tomadas de empréstimo pelo governo para antecipar pagamentos ao longo dos anos de 2014 e 2015, que embasaram o pedido de impeachment.
A advogada afirma que o Senado Federal tem condições de analisar a denúncia completa, não apenas as “pedaladas fiscais” em questão. Entre as informações adicionais contra a presidente, ela afirma que existem comprovações que envolvem as investigações da Lava Jato.
— Recebam minha denuncia na íntegra, mas se não entender assim, entendam que cada um desses pilares tem crimes de responsabilidade e tem crimes comum.
Janaína disse que “vai lutar até o último dia pela Constituição Federal” e chegou a se emocionar ao mencionar o livro que, segundo ela, foi desonrado pela presidente Dilma Rousseff.
— Quero que as criancinhas deste Brasil entendam que vale a pena lutar por este livro sagrado.
Defesa pessoalJanaína utilizou o início de seu pronunciamento para justificar as acusações de que ela teria alianças partidárias com o PSDB e PMDB, partidos favoráveis ao impeachment da presidente.
— Não quero mais ouvir que eu sou tucana. Não quero mais ouvir que eu tenho partido.
Ela esclareceu que trabalhou no ministério da Justiça durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardozo, mas ressaltou que sequer apertou a mão do tucano.
Durante a leitura de sua apresentação, Janaína foi interrompida por diversas deves pelos parlamentares que questionavam a autenticidade do processo. Para que ela prosseguisse, foi solicitado que o som do plenário fosse cortado.