A Justiça do Paraná não autorizou a saída do ex-presidente Lula para acompanhar o sepultamento do amigo, advogado e ex-deputado federal pelo PT Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, que morreu nesta terça-feira (25).
O advogado do ex-presidente Manoel Caetano Ferreira Filho pediu autorização para que Lula pudesse "comparecer ao velório e sepultamento de Sigmaringa Seixas" e argumentou que "era seu amigo íntimo há mais de 30 anos".
Ferreira Filho ressaltou que o ex-deputado "faleceu na data de hoje, que ocorrerão (velório e sepultamento) amanhã, dia 26/12/2018, na parte da manhã e no início da tarde, respectivamente, no Cemitério Campo Santo, em Brasília/DF."
Ferreira Filha ressaltou os elos de Lula com Sigmaringa. "A amizade entre o requerente e o falecido era notória, sendo que ambos foram Deputados na Assembleia Constituinte, mantendo, na sequência, estreito relacionamento pessoal. Ademais, Sigmaringa atuou como advogado do requerente nos presentes autos."
No entanto, o juiz plantonista Vicente de Paula Ataíde Júnior negou o pedido com base no Artigo 120, que diz: "os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".
O juíz Ataíde Júnior alegou não haver grau de parentesco entre o ex-presidente e o advogado falecido e, portanto, negou o pedido para Lula deixar a carceragem da Polícia Federal em Curitiba para acompanhar o funeral do amigo.
Sigmaringa
O ex-deputado federal pelo PT e advogado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, morreu nesta terça-feira (25), aos 74 anos. Ele lutava contra um câncer e, recentemente, fez um transplante de medula no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, mas não resistiu.
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