Uma nova remessa de imunizantes contra a covid-19 será distribuída a partir de amanhã, dia 2. De acordo com o Ministério da Saúde, este lote conta com mais de 2,1 milhões da vacina Pfizer/Biontech e cerca de 2,8 milhões da AstraZeneca/Fiocruz.
Também está incluído nessa distribuição 3 milhões de vacinas Janssen/ Johnson & Johnson, é aplicada em apenas uma dose.
Além deste reforço, a previsão é de que durante o mês de julho sejam distribuídas mais de 41 milhões de doses para todo o país.
Segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos, com pelo menos uma dose, até setembro deste ano.
Vacinados
Nesta semana, o Brasil também ultrapassou a marca de 100 milhões de doses de vacina contra a covid-19 aplicadas. Dados do Ministério da Saúde atualizados nesta quinta-feira, 1º de julho, mostram que 74,3 milhões de brasileiros já receberam a primeira dose.
Isso representa 45% da população vacinável, que é composta de mais de 160 milhões de brasileiros. Além disso, mais de 27,1 milhões de pessoas já completaram o esquema vacinal com a segunda dose.
Com esta nova distribuição, o país deve chegar a 143 milhões de doses distribuídas desde o início do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), que começou em janeiro.
Grupos prioritários
Vários grupos prioritários, definidos pelo PNO, já foram contemplados. Entre eles estão idosos acima de 60 anos, profissionais de saúde, população ribeirinha, indígenas, professores, motoristas de transporte coletivo, dentre outros.
A maioria dos estados segue vacinando pessoas entre 55 e 59 anos. O Ministério da Saúde também abriu a vacinação contra a covid-19 para a população em geral, assim, na pauta de distribuição, as doses também serão destinadas para os seguintes grupos:
Para isso, estão sendo distribuídas mais 5,3 milhões de doses das vacinas – 1,19 milhão da Pfizer e 4,1 milhões da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fiocruz.
Suspensão de contrato
O Ministério da Saúde informou ainda que suspendeu temporariamente o contrato de compra da vacina Covaxin. A iniciativa atende a uma orientação da Controladoria-Geral da União (CGU), para que o contrato seja analisado com cautela antes do imunizante ser adquirido.
Entre os motivos para a suspensão, está o fato de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não autorizou o uso emergencial ou definitivo da vacina Covaxin.
A agência aprovou, com restrições, apenas o pedido de importação excepcional das vacinas. Com isso, as vacinas chegariam a 1% da população.
Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a medida não altera o cronograma de vacinação no Brasil.
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