Uma manifestação contra o governo Dilma Rousseff bloqueia, na tarde deste sábado (6), o sentido Rua da Consolação da Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo a Polícia Militar, 4 mil pessoas participam do protesto. O ato teve início após concentração no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), às 15h. Os manifestantes pretendem seguir em caminhada até a Praça Roosevelt, no centro da cidade.
Um dos movimentos que lidera o protesto é o Vem pra Rua, que foi criado em junho deste ano. Em entrevista à Agência Brasil, Rogério Chequer, organizador do Vem pra Rua, diz que o ato é contra a corrupção e a falta de ética dos políticos.
— Somos contrários às ações do governo Dilma, que estão ligadas à corrupção, ao aparelhamento do Estado, à interferência entre os Poderes.
Chequer ainda afirmou não apoiar manifestações radicais, como as que pedem uma intervenção militar.
— Somos totalmente contrários à intervenção militar, mas respeitamos outras manifestações. Nós defendemos a apuração total de irregularidades, punição dos condenados e um governo que tenha maior eficiência fiscal e administrativa, que não desperdiça o dinheiro do povo.
Por outro lado, o empresário Ronaldo Luís Ferreira, é uma das lideranças do movimento que pede a intervenção militar. Segundo Ferreira, esta seria a única saída do País.
— Queremos uma intervenção para tirar todos os políticos bandidos. E, depois, ter uma nova eleição e, assim, [eleger] aqueles que forem patriotas e não precisam ganhar salário para servir ao Brasil.
De acordo com informações da Agência Brasil, a Presidência da República não deve se manifestar sobre o assunto.
Do R7
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