A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna anunciou nesta quarta-feira (5) que a aplicação de uma terceira dose em pessoas que já receberam o imunizante contra covid-19 desenvolvido por ela é capaz de aumentar a resposta de anticorpos contra duas variantes preocupantes do coronavírus: a , B.1.351 (África do Sul) e P.1 (Brasil).
A vacina da Moderna é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de 28 dias. O estudo, ainda preliminar, aplicou a terceira injeção entre 6 e 8 meses após a segunda.
“Enquanto buscamos derrotar a pandemia em andamento, continuamos comprometidos em ser proativos à medida que o vírus evolui. Estamos animados com esses novos dados, que reforçam nossa confiança de que nossa estratégia de reforço deve proteger contra essas variantes recém-detectadas. O forte e rápido aumento nos títulos para níveis acima da vacinação primária também demonstra claramente a capacidade da [vacina] mRNA-1273 de induzir memória imunológica ”, disse o diretor-executivo da Moderna, Stéphane Bancel, em comunicado.
Esta seria, na visão da empresa, uma solução temporária, já que os pesquisadores trabalham no desenvolvimento de uma única vacina que seja capaz de proteger contra as cepas originais e as mutantes do SARS-CoV-2.
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